22 Jun 2022 A tecnologia Sinelec para o fluxo livre de múltiplas faixas chega ao Brasil
A Sinelec reforça a sua presença na América do Sul, graças ao projeto realizado em colaboração com a Ecorodovias e a Ecopistas. As três entidades pertencem ao Grupo ASTM: a Sinelec é o seu braço tecnológico, a Ecorodovias é a sua plataforma de concessões em território brasileiro e a Ecopistas é a concessão no âmbito da qual se desenvolve este projeto.
A Sinelec, a Ecorodovias e a Ecopistas implementaram o primeiro sistema de fluxo livre em múltiplas faixas no Brasil, baseado no S*GATE, uma solução de cobrança de portagens “open road” desenvolvida pela Sinelec em Itália. O S*GATE, através da utilização combinada de IA e seguimento 3D de veículos aplicado à análise de vídeo em tempo real de fluxos, garante o mais alto nível de precisão e deteção, independentemente dos fatores ambientais. Além disso, através de uma aplicação Web responsiva, os utilizadores habilitados podem aceder à interface do Toll Collection System Host a partir de qualquer lugar e com qualquer tipo de dispositivo, permitindo visualizar dados, bem como uma série de relatórios para verificação de KPI.
Explorando a flexibilidade e a modularidade da solução, foi possível adaptá-la às necessidades específicas do sistema de autoestradas brasileiro, em que o sistema de classificação dos veículos se baseia essencialmente no número de eixos que os caracterizam. Ao contrário da maioria dos países europeus, por exemplo, o gabarito do veículo só é identificado para distinguir certos tipos de veículos pesados dos autocarros. Além disso, o sistema é capaz de registar eixos suspensos.
Mais especificamente, o projeto envolveu a instalação de um novo portal nas imediações da estação de portagem de Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, o principal centro financeiro e industrial da América Latina. A análise dos dados recolhidos permitirá comparar o desempenho do sistema de fluxo livre com o de um sistema tradicional, definindo uma série de KPIs também partilhados com a ARTESP, o Ministério dos Transportes do Estado de São Paulo. A fase de teste ainda não está concluída, mas os resultados obtidos são muito encorajadores, fornecendo elementos importantes tanto para as autoridades públicas como para as empresas envolvidas.